Diferença entre regimes aduaneiros: consumo, drawback e admissão temporária

Quando uma empresa decide importar, precisa escolher em qual regime aduaneiro a operação será feita. Parece complicado, mas não é: cada regime nada mais é do que a “regra do jogo” que define como a mercadoria entra no Brasil e quais impostos vão ser cobrados.

Os três mais usados são: Consumo, Drawback e Admissão Temporária. Vamos entender cada um deles:

1. Importação para Consumo

👉 É o tipo mais comum de importação.

A mercadoria entra no Brasil para ficar aqui de forma definitiva.

Todos os impostos são pagos no momento da importação.

É usado quando a empresa vai vender o produto no mercado interno ou usar em seu processo produtivo.

🔹 Exemplo prático: uma loja importa eletrônicos para revender no Brasil.

2. Drawback

👉 É um regime de incentivo fiscal.

Permite importar insumos sem pagar tributos (ou com redução), desde que sejam usados para fabricar produtos que serão exportados depois.

Ajuda as empresas brasileiras a ficarem mais competitivas no mercado internacional, porque reduz o custo de produção.

🔹 Exemplo prático: uma indústria de calçados importa couro para fabricar sapatos que serão vendidos nos Estados Unidos.

3. Admissão Temporária

👉 É usado quando a mercadoria entra no Brasil por tempo limitado.

Os impostos ficam suspensos (total ou parcial), porque o bem precisa sair do país depois do uso.

É muito comum em eventos, feiras, testes ou aluguel de equipamentos.

🔹 Exemplo prático: uma produtora de cinema traz câmeras do exterior para filmar um evento e depois as leva de volta.

Escolher o regime aduaneiro certo pode fazer toda a diferença nos custos e na agilidade da sua importação.

Se o produto vai ficar no Brasil → Consumo.

Se vai virar produto de exportação → Drawback.

Se vai entrar só por um período → Admissão Temporária.

Com o apoio de especialistas em comércio exterior, sua empresa evita pagar impostos desnecessários e garante uma operação mais estratégica e econômica.